sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

José chorão

Amava poder escrever no céu, e pedir aos céus que levassem as minhas palavras para bem alto, para tão alto que ninguém pudesse alcançar nem o mais pequeno ponto final.
Sabes quando ouves aquela música que te faz lembrar que já perdes-te? Ou até quando dizem aquelas coisas que só te fazem apetecer agarrar de novo quem já se foi? Pois, eu oiço essas músicas, mas não sei o que é agarrar essa pessoa ou lembrar-me do mais pequeno momento com essa pessoa.
Cada lágrima que cai por ti, é com bastante orgulho por teres pisado o mesmo solo que eu e sobrevoares o mesmo céu e cortares as mesmas nuvens que eu. É por sermos calmos e conscientes os dois.
Guarda um lugar perto de ti, aí, seja lá onde for, onde estiveres. Sinto a tua falta, e dava tudo para te poder ligar a que horas fosse para te pedir um conselho.
Não sei porque choro e sofro tanto se mal te conheci, mas penso que seja por estares sempre tão presente a meu lado. Já me salvas-te várias vezes de ir ter contigo, talvez porque queiras que cá fique para fazer algo que não fizeste.
És o meu segundo pai, bem sabes. Amo-te !
Ah, e mais uma coisa, obrigado por me teres dado alguém cá em baixo que cuida de mim todos os dias com tanto carinho e amor, as pequenas gigantes coisas que não tenho memória de me dares, mas acredita que foi uma boa escolha, e desculpa ser tão sincero, mas acho que a amo mais a ela :$
Gente da minha vida, presentes ou não, não me saem da cabeça.

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